Certificação é uma questão de ética
Por Elisabete Queiroz*
Quando se fala em certificação de processos, fala-se do padrão de um fluxo de trabalho desde seu início, até a saída do produto ou serviço final. É uma questão de lógica, mas também uma questão de sensibilidade.
Isso pode ser afirmado porque o critério que busca verificar as expectativas e as necessidades dos clientes, bem como a percepção da imagem da organização e as respectivas marcas e mercados, ainda a identificação do nível de satisfação em relação aos produtos e serviços prestados devem ser voltados para a referência de um cliente, que também é usuário e que, acima de tudo, é um cidadão.
É uma linha muito tênue e, ao mesmo tempo, abrangente. A certificação de processos nos permite identificar como a organização atua no desenvolvimento de ações institucionais e socioambientais, por exemplo.
Por isso, buscar a certificação de processos vem a ser uma postura ética da organização, uma vez que este é um fluxo que permite a aplicação de um instrumento de autoavaliação institucional que garante a melhoria contínua das práticas de gestão e seus respectivos resultados.
Para melhor compreensão sobre estes processos, leia o livro Gestão Estratégica Para Além do Planejamento Estratégico, que escrevi em parceria com Solange Maciano e foi publicado pela Entrelinhas Editora.
*Pedagoga, especialista em Didática e em Dinâmica de Grupos, é mestre em Administração de Empresas pela Universidade Extremadura (Espanha) e fundadora da Travessia Desenvolvimento Organizacional.